Como usar o cérebro para lidar com o luto.

Como usar o cérebro para lidar com o luto.

Sem tempo para ler? Clique no Play e entenda como usar o cérebro para lidar com o luto:

 

Luto é um processo natural. Todos nós já passamos ou vamos passar, mas só é adequado até um certo limite.

De acordo com Ernest Becker (vencedor do  prémio Pulitzer em 1974, por seu livro A Negação da Morte). Luto é quando nosso cérebro não entende que perdemos algo na vida real e as memórias continuam vindo.

Não é apenas para pessoas que perderam entes queridos, é também sobre mudarmos a nossa realidade sem estarmos preparados, demissão do trabalho, contato com os amigos, mudança de residência e etc…

Existem pessoas que permanecem em luto profundo dez anos após a morte de um ente querido. Depois de um certo ponto passa a não ser mais saudável.

A vida continua, não podemos trazer as pessoas que amamos de volta a vida. Eu sei que dói, mas a nossa jornada é feita de desafios e supera-los faz parte.

Neste artigo ensino como superar o luto de forma natural, continue lendo para entender como seu cérebro funciona em relação a esse assunto.

 

 

Como usar o cérebro para lidar com o luto

Felizmente, as lembranças boas que tivemos com as pessoas importantes, ficarão pra sempre conosco, e nossos pensamentos nós podemos controlar.

Para que continuar pensado de uma forma que continue nos trazendo tristeza e impedindo que vivamos nossa vida?

Se você pudesse escolher ter uma amnesia e esquecer que conheceu tal pessoa, apagasse todas as lembranças com ela para que não sentisse mais dor, você teria? Não, né?

O motivo de você não querer esquecer que conheceu essa pessoa, é que se você tiver uma amnesia total, vai perder todas as boas lembranças também. Aliás, é o que você estará fazendo se manter um luto eterno.

 

Na PNL, chamamos de associado quando pensamos em uma lembrança e estamos totalmente dentro dela, em 1° pessoa, vendo o que viu, escutando o que escutou e sentindo o que sentiu nesse momento. Como a imagem a seguir:

E dissociado quando estamos vendo a nós mesmos, em 3° pessoa de fora da lembrança:

 

É extremamente difícil superar o luto se olharmos para as boas lembranças dissociado e lembrarmos do funeral associado, as pessoas sentem como se a morte do ente querido estivesse acontecendo agora.

O processo de troca é como supera o luto, quando as pessoas param de lembrar da tragédia e começam a associar em boas memórias.

Richard Bandler (co-criador da PNL) em seu livro “Get The Life you Want”, ensina a usar mais um recurso do nosso cérebro, a linha do tempo, para facilitar ainda mais esse processo.

Se você pensar em algo que aconteceu a 6 meses, outro em 1 ano e depois 5 anos atrás, vai reparar que existe uma distância entre essas imagens se traçar uma linha entre elas. Isso é o que chamamos de linha do tempo na PNL.

Se continuarmos experimentando lembranças ruins como se estivessem acontecendo agora, vamos atrapalhar o processo natural de cura do luto. O segredo é levar rapidamente essas lembranças para o passado. Lá é o lugar delas.

 

 

Superando o luto

Passo 1:
Pense em 10 momentos bons que você viveu com seu ente querido. Associe, sinta como se estivesse acontecendo agora. Passe por cada momento, um por um, aproveite as boas lembranças.

Passo 2:
Relembre os momentos ruins vendo de fora, dissociado. Veja você passando por esses momentos em imagens pequenas e sem cor. Como se estivesse vendo na tela de uma tv sem cor e pequena.

Passo 3:

Trace a sua linha do tempo e coloque todas as lembranças ruins com essa pessoa no passado.

Passo 4:

Imagine você vivendo um futuro maravilhoso, honrando as memórias de sua pessoa querida, tendo novas experiências, conhecendo pessoas novas e aproveitando a vida o máximo possível.

 

 

Espero que este artigo tenha sido útil para você.

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